A IA se firmou como uma das principais apostas do mercado corporativo brasileiro: 67% das empresas já a consideram prioridade estratégica, e 17% a colocam no centro de seus investimentos, segundo estudo da Bain & Company. O movimento reflete a transformação acelerada do setor, trazendo ganhos em produtividade e performance financeira, mas também desafios para converter prioridade em resultados concretos.
Para apoiar esse processo, especialistas compartilham sete estratégias já em uso:
1. Melhorar a experiência do cliente em setores burocráticos – A Pier utiliza IA para automatizar reembolsos de seguros de celular, entregando respostas em cerca de um segundo, contra dias ou semanas do padrão do setor.
2. Prevenção de fraudes digitais – A Nethone analisa comportamento do usuário em tempo real, cruzando dados como digitação, geolocalização e dispositivo, reduzindo revisões manuais e fortalecendo a segurança.
3. Impulsionar conformidade organizacional – A SoftExpert aplica IA generativa em sua suíte para automatizar processos, identificar riscos e sugerir ações de controle, facilitando decisões e eliminando tarefas repetitivas.
4. Automatizar documentos logísticos – A nstech usa IA para reconhecer e validar canhotos de entrega, assegurando compliance e precisão financeira no setor de supply chain.
5. Facilitar a tomada de decisões – A Quod integra soluções em uma plataforma única que combina dados e IA, oferecendo análises em tempo real e customizadas para apoiar estratégias empresariais.
6. Fidelização de clientes – A Loyalme aposta em IA preditiva para personalizar benefícios e antecipar preferências, elevando engajamento e otimizando custos de campanhas de relacionamento.
7. Coletar e analisar dados em larga escala – O PiniOn transforma milhares de áudios de consumidores em análises estruturadas, com IA organizando falas espontâneas e identificando padrões de comportamento.
Essas iniciativas mostram como a IA já atua como motor de transformação em diferentes segmentos, do seguro à logística, passando pela fidelização e pesquisa de mercado. Mais do que substituir pessoas, a tecnologia surge como parceira estratégica para gerar eficiência, reduzir riscos e ampliar a personalização no atendimento.